quarta-feira, 22 de outubro de 2014

"Os desaparecidos"

O Teatro de Oklahoma é um lugar utópico. Um espaço aberto no qual o Teatro e a realidade, as diferentes origens, a língua e a cultura são o ponto de partida para uma experiência comum. É o lar e o ponto de encontro. Tendo como base a obra de Kafka " Der Verschollene“, esta é uma peça em desenvolvimento, tendo como força motriz a história do anti-herói Karl Rossmann, misturada com material teatral e biográfico dos elementos da equipa internacional de artistas.
A vida quotidiana, o processo de criação artística e a visão do fim dos tempos do autor colidem. O anseio por um lugar utópico, um teatro de Oklahoma, torna-se num oásis de comunicação dentro de uma Europa globalizada. "Os Desaparecidos/Die Verschollenen" é parte do ciclo teatral de dois anos "Pathos Paradies", que trata do teatro como uma contra-proposta utópica à meritocracia capitalista. Isso é atingido, quer através de intervenções urbanas, quer pela utilização temporária de espaços, na pesquisa do espaço teatral como ponto de encontro.
Katja Kettner

Co-produção Companhia de Teatro de Braga, O-Team e Pathos München

a partir de Amerika de Franz Kafka | encenação Samuel Hof | dramaturgia Katja Kettner | tradução Orlando Grossegesse | assistente de encenação Madlen Wüst-Pinto, Antonia Beermann | elenco Andriy Kritenko, Angelika Fink, Folkert Dücker, Frederico Bustorff Madeira, Rogério Boane, Solange Sá | cenografia e figurinos Nina Malotta | música Nils Meisel | design gráfico Markus Niessner | vídeo  e desenho de som Pedro Pinto | documentário vídeo Frederico Bustorff Madeira | assessoria de imprensa Kathrin Schäfer | fotografia Hannes Rohrer, Paulo Nogueira
M/12 | 120'

Projeto financiado através de fundos da Fundação Cultural Federal alemã, a cidade de Stuttgart e da Associação Nacional de Teatro Independente em Baden-Württemberg pelo Ministério da Ciência, Investigação e Artes de Baden-Württemberg; fundos de promoção local do Pathos München, o distrito da Alta Baviera, o Gabinete Cultural da Cidade de Munique; e também, pelo Governo de Portugal, Secretaria de Estado da Cultura, pela Direcção Geral das Artes e a Câmara Municipal de Braga.

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